As mãos...
Mãos benditas
que traçam linhas
que unem os corações
dos amigos sinceros e fiéis.
Mãos de pai
que acarinha os filhos
ainda que estejam distantes.
Mãos de amor
que afagam o ser amado
com a delícia das horas gozadas.
Mãos de poeta,
que traceja a vida em prosa e verso,
benditas sejam as tuas mãos
sempre.
E ainda que a tua vóz silencie,
tuas mãos dialogam com a sutileza
do canto mavioso dos anjos.
Vem poeta,
encantar a tua platéia,
que te assiste embevecida,
na mágica da vida e do amor,
em suaves entrelaces de paixão.
Sejas feliz poeta,
espargindo o perfume das tuas palavras
que dançam ao sabor das tuas mãos.
Se todas as mãos se unissem
numa ciranda de fraternidade,
os corações amanheceriam em paz
e todos seriam muito
mais felizes.
Santos, SP
07/03/06
06,00 hs.
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