Perdida

A noite vai nascendo trepidante.

Na escuridão do luto da natureza

Protestando contra a aspereza

Dos inanimados radiante.

Meu EU s descontrola assim,

Neste ambiente de repugnância

Que criamos na esperança

De que nunca chegue o fim.

Saio. Meu corpo s chogando.

Nua pela estrada a caminhar.

Meus fios soltos a assanhar.

Não há ninguém olhando?

As dores que me tomam,

Só um Deus é capaz de perceber.

Outros, não sentir, não pensar, não ver.

Dementes! Só assombram.

Por entre as minha vestes caídas,

Lembro-me bem, a angustia é demais.

Destroindo vegetais, assassinando animais.

Este peso cefálico não m deixou dormir ainda!

E mesmo que sabendo a razão.

Questionamos como sendo inocentes:

O que fizemos para merecer estes bastantes?

"É fruto de tua ação"!!!

As coisas s modificam.

A rebelião contra os criadores s inicia.

Até que um dia a Terra estará vázia.

Tudo que é vivo,morre. Só os bons ficam.

A terra que seca, que queima, que chove,

Terra que vira água, que vira gelo, que treme.

Tambem Terra fértil que demais rende.

Todas é uma onde poucos colhe.

As vidas de príncipio já chegam ao fim.

As guerras são vãs.

Só covardes tem mentes sãs.

Todos há de finar, todos chegam ao fim.

As horas que passam não repetem.

A ultima luz se apaga.

Mesmo assim há de permanecer a praga,

Onde todas as vidas s perdem.

Todas s entrelaçam.

Envadem de todas as formas.

Fugindo de todas as normas,

Até que vítimas não mais façam.

Tísicos sufocam,

Expulsam sangue pela boca.

Os bexigosos com voz rouca.

Leprosos agonizam,ninguem os tocam.

Agora não é diferente.

Câncerosos as dores sentem.

A AIDS em rios, as vezes mentem.

A prorcura das curas segue em frente.

Segam-me os olhos, não entendo.

O sangue derramado era de inocente,

Trabalhar ía com sua gente.

Porque os seres estão se comendo?

Carne, sangue, ossos, todos são.

E para que servem,

Se logo apodrecem?

A alma eterna não tem ação.

Enojo tal raça desumana de cabeça oca.

Por não ter para onde ir,

Minha única alegria é dormir.

AH!Devo está louca.

A humanidade digo eu:

Do passado esqueceu,

No presente se escondeu.

Pro futuro se perdeu.