Vento-sonho

Vento-sonho

Na rede balançada pelo vento

Vendo o vento balançando coqueirais

E recordo que desde pequeno

Queria ser leve para ser levado pelo vento

Vento lento

Tento

Penso

Tempo

Sento isento

Vendo o beija-flor resistir ao vento

Parando no ar por tanto tempo

Propenso para voar

Poderia viajar de avião

E me jogar no mais puro azul do mar

Azul do ar, azul do lar

E dentre os cantos dos pássaros

Não ouvirei o barulho dos meus passos

Pisarei em nuvens bem plumado

E alçarei as asas

E não terei ninho

Éder Carneiro Cardoso e Silva

01/02/06

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Eder Carneiro Cardoso e Silva
Enviado por Eder Carneiro Cardoso e Silva em 28/02/2006
Reeditado em 16/04/2006
Código do texto: T117036