Vento-sonho
Vento-sonho
Na rede balançada pelo vento
Vendo o vento balançando coqueirais
E recordo que desde pequeno
Queria ser leve para ser levado pelo vento
Vento lento
Tento
Penso
Tempo
Sento isento
Vendo o beija-flor resistir ao vento
Parando no ar por tanto tempo
Propenso para voar
Poderia viajar de avião
E me jogar no mais puro azul do mar
Azul do ar, azul do lar
E dentre os cantos dos pássaros
Não ouvirei o barulho dos meus passos
Pisarei em nuvens bem plumado
E alçarei as asas
E não terei ninho
Éder Carneiro Cardoso e Silva
01/02/06
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