São meus olhos
São os reflexos belos da cor castanha,
Perplexos ao inviável permissível das vontades,
Chorosos na discrepância pelo qual perdura a me estranhar,
Complexos no invariável dicernível da felicidade,
Nas Lágrimas ,o custo do deslize mortal,
A condenação irreparável,
Inimiga da mais alta convicção existente ,formal,
Presa ,enclausurada,em silêncio pulsando sua voz,afável,
Radicalizando os sentimentos,são meus olhos...
Ultrapassando a suavidez da inoscência,
Na sedução contida em meu coração ,que se faz a ela portos,
Culminantes a sondagem que de irreverência ,
Pungentes ,aflitos, regrados a pranto ,
extende-se a mão a aparar tais lágrimas,
São Meus olhos ,condicionando a virtualização do Profundo,
Agoniante ,versante a rimas tristes,e lastimas,
Num olhar chamado,compreenda-me,
é a sobrevivência da alma,
Que em misericórdia suçurra abstenha-me,
Do indefinido fim e falta,
Na perene desvirtude de ser breve,
é um passo para ser lembrado em eternidade,
Ao solucionar a fonte de tal pesadelo,ao para sempre Me leve,
Vivendo a penumbra de felicidade ,
São meus olhos, os mesmos que pranteiam,
Os que receiam a causa ,
E pleiteiam a alma,a destilar a mágoa........