Emplumada...
Entre nuvens e o “ teu” delicado arco-íris Poeta
vislumbro as longínquas Montanhas
majestosas catedrais -picos telúricos...
Ouço o som das flautas andinas...
Trespassa-me ingênua herança
quantia exata, necessária
aos anseios ontológicos...
convite... com-ver-gente
São poucos os Poetas ingênuos na atualidade
são tantos os Sentimentais
que anseiam alçar o vôo das águias-almas...
Em canto nostálgico; sinos, chocalhos...
Uma dança Sufi me ocorre
envolvente além das armaduras culturais
dos pré conceitos, plano...
Num misto de consciência e absorção vigilante
Roçando a névoa do inconsciente coletivo
oceâno-me , anterior a mim
após o eu já não há brinde, loucura ou Poesia ...
Com serenidade ao devir cósmico entrego-me
virgínia fulber -além mar - Novo Hamburgo -12 agosto 08
"O poeta ou é a natureza ou a buscará; no primeiro caso resulta o poeta ingênuo, no segundo o sentimental.” -Friedrich Schiller p. 47-Poesia Ingênua e Sentimental (1796)
foto poema in-
http://vicamf.multiply.com/photos/hi-res/48/7?xurl=http%3A%2F%2Fvicamf.multiply.com%2Fphotos%2Falbum%2F48%2F48%237