A IMENSIDÃO DA VIDA
A imensidão da vida
colhe a chuva com as mãos.
Arrisca-se a ser pelas águas consumida,
mas preservará o coração.
Tem um incêndio no peito
e sonha alto e sonha abismos.
Mas a luz do ser, por direito,
jamais queimará a si mesmo.
O rosto da vida
não lê horas, não usa vitrais.
É janela sonora
que canta em seus eternos beirais.
O olhar da vida
não é subterrâneo no ser.
É uma fonte de água viva
onde verdade vai beber.
A imensidão da vida
gira a terra, gira o tempo.
E gira o Rosto Divino ao nosso
para ler pensamentos.
(Direitos autorais reservados).
(P.S. amigos poetas, estou afastada desse espaço temporariamente, para tratar de projetos pessoais. Muito obrigada a todos e o meu carinho. Lúcia)