A IMENSIDÃO DA VIDA

A imensidão da vida

colhe a chuva com as mãos.

Arrisca-se a ser pelas águas consumida,

mas preservará o coração.

Tem um incêndio no peito

e sonha alto e sonha abismos.

Mas a luz do ser, por direito,

jamais queimará a si mesmo.

O rosto da vida

não lê horas, não usa vitrais.

É janela sonora

que canta em seus eternos beirais.

O olhar da vida

não é subterrâneo no ser.

É uma fonte de água viva

onde verdade vai beber.

A imensidão da vida

gira a terra, gira o tempo.

E gira o Rosto Divino ao nosso

para ler pensamentos.

(Direitos autorais reservados).

(P.S. amigos poetas, estou afastada desse espaço temporariamente, para tratar de projetos pessoais. Muito obrigada a todos e o meu carinho. Lúcia)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 14/08/2008
Reeditado em 20/01/2009
Código do texto: T1127293
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