Anjo de mim!
Alva e clara luz circundante,
Em lábaros de cores vibrantes,
Em meio às estrelas,
Supernovas, galáxias,
Com o ar ausente,
Que balança meus cabelos,
De tão negro se confunde,
No meio dos pontos luminosos,
Alma flutua e bato as assas,
Impulsionando meu corpo sem massa,
Só luz e energia,
Disso sou feito,
Em nada e meio ao nada,
Sou algo mais que humano,
Menos do que o que me sustenta,
E mesmo assim,
Dentre tantas maravilhas,
De poder o que homens sonham,
Penso somente na maravilha deles,
Um mundo de gostos,
Sensações variadas,
Meio sem pureza plena,
Mas que chega a ser mais nobre,
Algumas vezes,
Chega a dar orgulho,
Necessitam de nós mesmo sem saber,
Mas isso não é tão importante quanto parece,
É deles que gostamos,
Nascidos do mesmo Amor,
Nossos irmãos,
Eles sabem, mesmo sem saber,
Mas tenho que trabalhar por eles e por mim.