Poemas chineses
Edson Gonçalves Ferreira
I
Feito monge, ajoelho
E reverencio a palavra:
O dito e o não dito onde a Luz habita.
II
Todo poeta é um deus compadecido
Diante da fragilidade humana
Aí está o nosso esplendor.
III
O poeta que existe em mim chora
Diuturnamente
Para que haja mais amor na humanIDADE.
IV
No esplendor ígneo das palavras
Todo poeta é como Deus
Revelando-Se na Sarça Ardente dos versos.
Divinópolis, 23.07.1992