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O poeta é um cachorro

A marcar com sua urina de versos

O seu território espaço

Do seu ego.

Ego em ebulição

Entre o vazio

De uma nota tarifária

Feita na praça

Aos braços da Igreja.

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Momento de reflexão.

Paranóia em caminhos

Sem caminhos do obscuro

Esconder do eu,

Diante de uns certos

Poetas latentes em câmera.

Paradoxo.

Desalinho.

Vício.

Cachaça.

Ei Tio!

Cio.

Ninho...nicho...linho...pinho...versinho.

Tudo inho

Do nada crescente

Entre a porra da cartase

Humana ao quadrado

Dos catetos e da hipotenusa

Do além pré-Colombiano

Num vodu

Dos infernos.

Ironia.

Farinha.

Tiazinha.

Esquecimento.

Ei Tio!

Pipoca...

Carbono.

Célula.

Pontos.

Equação.

Força.

Poesia.

(Rodrigo Poeta - 10/06/08)

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 06/07/2008
Código do texto: T1067037
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