AMOR INCONDICIONAL
RosanAzul
O que eu preciso?
O que eu preciso é tão pouco.
Mas é tão intenso
O meu sentir.
Eu só preciso do sol
Ver a sua luz
Sentir o seu calor
Eu só preciso do céu
Azul acima de mim
Com nuvens de algodão
Seja qual for a estação.
Eu só preciso da terra
Sob meus pés
Pois eu só preciso sentir
O cheiro do mato
Na subida da serra
Ouvir o canto do sabiá
O piar da jurii
O ruflar frenético
Das asas do colibri
E o suave e colorodio
Vôo da borboleta.
Eu só preciso ver o mar
Oras em calmaria
Oras revolto pela ventania.
Eu preciso de vez em quando
Um bom banho de chuva
E passar horas na janela
Olhando pra ela
Caindo fininha e colorida
No gramado
Ou forte fazendo poças
Lavando e levando
As sobras das estações...
Eu só preciso me sentir
No vento sul
Vendo as folhas secas
Em rodamoinhos se levantando
Junto ao pó da estrada
Ainda sem calçada.
Eu só preciso
Olhar o céu à noite
Conversar com as estrelas
Sorrir pra lua cheia
E me reservar na minguante.
Eu só preciso
Me banhar na cachoeira
Me sentindo por inteira
Integrada à natureza
E a Gaia mãe terra
Minha mãe primeira.
Assim, integrada à natureza
Me harmonizo e me alinho
Ao meu eu transcendental
Com o açúcar e o sal
Terra e água
Fogo e ar
E o tu etéreo
Meu colo paternal
Do intangível
Intocável
Meu amor
Incondicional...
Julho/2008
RosanAzul
O que eu preciso?
O que eu preciso é tão pouco.
Mas é tão intenso
O meu sentir.
Eu só preciso do sol
Ver a sua luz
Sentir o seu calor
Eu só preciso do céu
Azul acima de mim
Com nuvens de algodão
Seja qual for a estação.
Eu só preciso da terra
Sob meus pés
Pois eu só preciso sentir
O cheiro do mato
Na subida da serra
Ouvir o canto do sabiá
O piar da jurii
O ruflar frenético
Das asas do colibri
E o suave e colorodio
Vôo da borboleta.
Eu só preciso ver o mar
Oras em calmaria
Oras revolto pela ventania.
Eu preciso de vez em quando
Um bom banho de chuva
E passar horas na janela
Olhando pra ela
Caindo fininha e colorida
No gramado
Ou forte fazendo poças
Lavando e levando
As sobras das estações...
Eu só preciso me sentir
No vento sul
Vendo as folhas secas
Em rodamoinhos se levantando
Junto ao pó da estrada
Ainda sem calçada.
Eu só preciso
Olhar o céu à noite
Conversar com as estrelas
Sorrir pra lua cheia
E me reservar na minguante.
Eu só preciso
Me banhar na cachoeira
Me sentindo por inteira
Integrada à natureza
E a Gaia mãe terra
Minha mãe primeira.
Assim, integrada à natureza
Me harmonizo e me alinho
Ao meu eu transcendental
Com o açúcar e o sal
Terra e água
Fogo e ar
E o tu etéreo
Meu colo paternal
Do intangível
Intocável
Meu amor
Incondicional...
Julho/2008