Cosmo das almas

Planam soberanas...

As almas que se amam

Riem... Choram... Explanam!

Ao encontro... Elas chamam

Renascem com todas as graças

Dos adultos... Das crianças

Num poema... Música ou dança

E todos os corações balançam

Aquecidos alçam... Elevam-se... Clamam!

Pelo fruto... De suas belas mensagens

Não sei... Se é algo que se psicografa

Por uma ordem cósmica que fotografa

Mas creio sim... Nesse tipo de acorde

Que nos comove, traz a paz e muita sorte

Ao sentir que a alma sorri e se conforta

E como transcendem puras estas almas...

Que a toda hora as acenda e as aflore

Lá do fundo... Das galáxias... Implore!

Para que o amor exploda pela aurora

Esparrame o pólem e fecundem a vitória

Para mim... Reles mortal... Isso é a Glória

Que entorno aqui como versos... Pras violas

Em cantata... Serenata do Romeu à Julieta

Para que as almas gêmeas se reencontrem...

E cantem... Gritem... Componham...

Seus ais e sussurros mundo afora!

Hildebrando Menezes

Nota: Inspirado no poema 'Almas Aladas' da Enise

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 30/06/2008
Código do texto: T1058902