Cosmo das almas
Planam soberanas...
As almas que se amam
Riem... Choram... Explanam!
Ao encontro... Elas chamam
Renascem com todas as graças
Dos adultos... Das crianças
Num poema... Música ou dança
E todos os corações balançam
Aquecidos alçam... Elevam-se... Clamam!
Pelo fruto... De suas belas mensagens
Não sei... Se é algo que se psicografa
Por uma ordem cósmica que fotografa
Mas creio sim... Nesse tipo de acorde
Que nos comove, traz a paz e muita sorte
Ao sentir que a alma sorri e se conforta
E como transcendem puras estas almas...
Que a toda hora as acenda e as aflore
Lá do fundo... Das galáxias... Implore!
Para que o amor exploda pela aurora
Esparrame o pólem e fecundem a vitória
Para mim... Reles mortal... Isso é a Glória
Que entorno aqui como versos... Pras violas
Em cantata... Serenata do Romeu à Julieta
Para que as almas gêmeas se reencontrem...
E cantem... Gritem... Componham...
Seus ais e sussurros mundo afora!
Hildebrando Menezes
Nota: Inspirado no poema 'Almas Aladas' da Enise