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TEATRO

O tempo e minha vida se extinguem,
meus olhos marejados refletem o que sinto,
saio para a rua e caminho sem destino.
Tantas paralelas pela minha vida,
borboletas levadas pelo vento,
pessoas caminhando indiferentes.
Sinto-me como um barco no cais,
balançando alheio  e pacientemente
esperando a hora de ir para o mar.
Uma gaivota voa livre pelo céu,
solitária e graciosa em sua majestade,
como um pensamento livre e puro.
Sonhos e pensamentos se misturam
o meu tempo passa e não pára,
cada vez tenho menos tempo para chorar.
A vida é como uma peça de teatro,
repleta de atos e cenas diferentes,
e eu vivo o meu último ato.

* Esta poesia está no livro "Do outro lado" a ser lançado brevemente com poesias espirituais. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização. Visite o meu site: www.ramos.prosaeverso.net. 
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 24/06/2008
Reeditado em 24/06/2008
Código do texto: T1048645
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