Spectrum Phantasma

O espírito meu de alma antigo,

Eis-me o espectro espectador

Deste solitário castigo

Em que eu sou-me o contemplador.

O impassível e assustador

Silêncio neste labirinto

Prossegue aterrorizador

E indiferentemente – eu sinto.

Phantasma teu de mim, contigo

Hei de estar onde quer que eu for,

Porque em minha mente fatigo

O ego vil decompositor.

Em versos não saberei pôr

Tudo em mim que se encontra extinto;

Das trevas eu sou trovador

De obscuro ofício por instinto.

O presente – e o – futuro instigo

Em um passado encantador:

Hei de compor o verbo do artigo

Em minha palavra e esplendor.

Eternamente o resplendor

Das memórias é mais distinto.

Para sempre arrebatador

O esquecimento que requinto.

O imperador

Deste recinto

E inquisidor

Que me ressinto...

(Dhrakonioum Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 15/06/2008
Reeditado em 27/02/2023
Código do texto: T1036138
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.