Os Velhos sábios

OS VELHOS SÁBIOS

Quando a cruz se estilhaçou,

Entre os dedos de alguém,

Que nem ao menos soube o que é vida,

Deixei que açoitassem o olho esquerdo,

Do cavalo branco,

Para que assim meu destino,

Nunca se aliasse ao seu.

Dois círculos de fogo,

Giram no sentido do cosmo,

E levam dentro de si,

A sabedoria dos velhos sábios,

Que vivem a beira da estrada,

Procurando o que fazer,

Durante as tardes de Domingo,

Com suas barbas imundas,

Seus passados gloriosos,

Cheio de histórias e estórias.

No meu sorriso existe o dscaso e o desdém,

E tudo aquilo que a cobra cinzenta fez,

Ao rastejar sobre seus pés,

Envenenar as idéias que nunca quisemos entender,

Já que tudo era sobre alguém,

Que nunca quis saber o que é vida,

E os três velhos dão as mãos,

E o cículo de fogo desaparece,

E como em um passe de mágica,

Eles viram pó e este pó virará,

Outra magia e então três jovens nascerão,

E o ciclo começará tudo de novo.

Altino Teodoro
Enviado por Altino Teodoro em 13/06/2008
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