Poema do Cego Pulando Amarelinha
Poema do Cego Pulando Amarelinha
Para Alberto Frederico Correa Santos
O cego pulando amarelinha
Toma o anjo pela mão
Você só vê o gesto táctil do cego, não
Vê jamais o anjo na sua condução
Em cada estágio de saltar sem pisar na linha.
O cego pulando amarelinha
Parece flutuar num balé
E sonda-o a rua de Itararé inteirinha
Perguntando o que nele enseja tanta fé
Céu e inferno; o cego parece que advinha...
O cego e a sua amarelinha
Parece um milagre até
Toma-o pela mão o anjo; o cego se aninha
E pula e salta e vence e acerta o pé
Talvez porque céu ou inferno só dentro da gente é.
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Silas Correa Leite, Itararé, Cidade Poema, E-mail: poesilas@terra.com.br
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
Poema as Série “Eram os Deuses Itarareenses? (Confesso que Bebi)”
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