A NOITE
A NOITE
Miguel Lucena
Dois símbolos infinitos se fundiram
Para criar momentos de mistérios
- No silêncio sepulcral dos cemitérios,
Onde histórias anônimas sucumbiram.
Martírio das insônias torturantes,
Lenitivo dos boêmios seresteiros,
Abrigo de amores verdadeiros
Em brindes e prazeres borbulhantes.
Levando descanso onde há cansaço,
Trazendo o vento de açoite,
O n e o 8 se juntaram:
Espalharam escuridão em todo o espaço,
Puseram estrelas e lua, fizeram a noite
E, desde então, nunca mais se separaram.