A NOITE

A NOITE

Miguel Lucena

Dois símbolos infinitos se fundiram

Para criar momentos de mistérios

- No silêncio sepulcral dos cemitérios,

Onde histórias anônimas sucumbiram.

Martírio das insônias torturantes,

Lenitivo dos boêmios seresteiros,

Abrigo de amores verdadeiros

Em brindes e prazeres borbulhantes.

Levando descanso onde há cansaço,

Trazendo o vento de açoite,

O n e o 8 se juntaram:

Espalharam escuridão em todo o espaço,

Puseram estrelas e lua, fizeram a noite

E, desde então, nunca mais se separaram.

Miguezim de Princesa
Enviado por Miguezim de Princesa em 28/05/2008
Código do texto: T1009377