SOLITÁRIO DO UNIVERSO
Não sou da constelação,
Não sou do teu universo,
Não sou do teu pensamento,
E tão pouco do teu coração.
Sou um astro a vagar,
No despido e turvo espaço,
Marcando um compasso,
No tríduo desenlaço.
Sou o abismo desordenado,
Dos trovões invencíveis,
Do início, meio e do fim,
Expandindo-se no espaço.
Solitário do universo,
Com energia própria,
Rumando na abóbada,
Sem qualquer abonação.
Não sou da constelação,
Não sou do teu universo,
Não sou do teu pensamento,
E tão pouco do teu coração.
Sou um astro a vagar,
No despido e turvo espaço,
Marcando um compasso,
No tríduo desenlaço.
Sou o abismo desordenado,
Dos trovões invencíveis,
Do início, meio e do fim,
Expandindo-se no espaço.
Solitário do universo,
Com energia própria,
Rumando na abóbada,
Sem qualquer abonação.