Resuscitou dos mortos

À beira da morte.

jazia ao leito.

Sangue nas veias,

já não circulava mais.

Figuras ambulantes,

peitavam-se em corredores, frios.

vozes em cochichos

familia desesperançada de peito vazio.

olheiras marcadas,

velavam e denunciavam, o mal.

Um imaginável corpo inerte.

Morte esperada, examinada!

e confirmada.

O corpo lá... Inerte!

Mas o subconsciente,

sentia, e ouvia.

Só que ninguém mais percebia

repentinamente, o lugar esfriou.

E o vento soprou...

janelas e portas bateram

Assustados todos correram.

Ao corpo demente,

uma visão de branco,

anunciou ser um doutor.

E ao seu lado sentou.

Visível apenas ao corpo inerte,

que com ele conversou.

Passaram-se algum tempo

Quando se viu comovente...

O corpo antes inerte, levanta-se.

Vê-se agora sorridente.

E o doutor,

que ao seu lado sentou,

ninguém nunca viu...

E nem ali antes receitou.

Zaía Cruis
Enviado por Zaía Cruis em 22/05/2008
Código do texto: T1001295
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