Resuscitou dos mortos
À beira da morte.
jazia ao leito.
Sangue nas veias,
já não circulava mais.
Figuras ambulantes,
peitavam-se em corredores, frios.
vozes em cochichos
familia desesperançada de peito vazio.
olheiras marcadas,
velavam e denunciavam, o mal.
Um imaginável corpo inerte.
Morte esperada, examinada!
e confirmada.
O corpo lá... Inerte!
Mas o subconsciente,
sentia, e ouvia.
Só que ninguém mais percebia
repentinamente, o lugar esfriou.
E o vento soprou...
janelas e portas bateram
Assustados todos correram.
Ao corpo demente,
uma visão de branco,
anunciou ser um doutor.
E ao seu lado sentou.
Visível apenas ao corpo inerte,
que com ele conversou.
Passaram-se algum tempo
Quando se viu comovente...
O corpo antes inerte, levanta-se.
Vê-se agora sorridente.
E o doutor,
que ao seu lado sentou,
ninguém nunca viu...
E nem ali antes receitou.