Vampiresco

No breu que digere

O próprio manto noturno

Um ser que agora cresce

Em temor e tristeza. És soturno.

Seus olhos não podiam ser vistos

Seus lábios de defunto vivo

Passos mais sedosos que os da própria morte.

Eis que passa por um qualquer

Ser sem vida. Sem ser.

Toca-me o pescoço nu

Deixando o sangue correr.

És tu, vampiro macabro?

Que me segue por noites sem conta?

Enfim, em tua boca me acabo,

Sucumbido na tua sombra.