Um século em um segundo
Século XX, dividido em pranto e riso... eu nascia.
A guerra seguida da bomba atômica, cruel invento.
Luto, o povo atônito, a tentar ficar de pé... e eu vivia.
Meio mundo morto, torturado, preso. Destino cruento.
Outros a tentar colar os cacos do planeta... e eu crescia.
Surgiu muita gente boa a querer tornar a vida mais afável,
Uma geração inteira de grandes artistas; e eu me encantava.
Formou-se então uma multidão a fazer sorrir, tão amável!
E apagaram as tristes lembranças do horror; e eu amava.
As rádios reinavam com seus programas cantantes
Pouco depois brotou a televisão no mundo; eu sonhava.
Valdir Calmon, Bossa Nova, Twist, horas dançantes...
Chegou a Era Woodstock, Beatles, Elvis; e eu dançava
Computadores, tecnologia, o melhor da Sétima Arte
Vem o século XXI acelerado, a vibrar na maior euforia,
A ligar o mundo de qualquer lugar a qualquer parte
O computador, a globalização, rápido demais eu descobria,
Que numa fração de segundo, ou numa edição de jornal se revive
Os horrores passados noutros tempos; vemos em um só dia,
Oriente médio, ameaça nuclear... sem correr não se vive,
Mas ainda se acha alguém que cai do céu, a dizer: Sorria!
Século XX, dividido em pranto e riso... eu nascia.
A guerra seguida da bomba atômica, cruel invento.
Luto, o povo atônito, a tentar ficar de pé... e eu vivia.
Meio mundo morto, torturado, preso. Destino cruento.
Outros a tentar colar os cacos do planeta... e eu crescia.
Surgiu muita gente boa a querer tornar a vida mais afável,
Uma geração inteira de grandes artistas; e eu me encantava.
Formou-se então uma multidão a fazer sorrir, tão amável!
E apagaram as tristes lembranças do horror; e eu amava.
As rádios reinavam com seus programas cantantes
Pouco depois brotou a televisão no mundo; eu sonhava.
Valdir Calmon, Bossa Nova, Twist, horas dançantes...
Chegou a Era Woodstock, Beatles, Elvis; e eu dançava
Computadores, tecnologia, o melhor da Sétima Arte
Vem o século XXI acelerado, a vibrar na maior euforia,
A ligar o mundo de qualquer lugar a qualquer parte
O computador, a globalização, rápido demais eu descobria,
Que numa fração de segundo, ou numa edição de jornal se revive
Os horrores passados noutros tempos; vemos em um só dia,
Oriente médio, ameaça nuclear... sem correr não se vive,
Mas ainda se acha alguém que cai do céu, a dizer: Sorria!