HORAS DE VIDA!

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Aterrisso sem explicação nesta dúvida tanto lúcida como a própria incerteza.

Regiões escondidas,

dentro detonando-se.

Sobre o universo ando sem caminhos,

sei que eu me acabo sempre sob ele.

Talvez não seja hora,

ora,

se não posso fazê-la presente com e sem marcas.

Afundo-me no aterrissar do monumento profundo de um relógio.

©Balsa Melo

08.01.86

Uberaba - MG

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 26/04/2008
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