Da Relatividade
 
Que será que conspiram nas alcovas,
Que tramam sob lençóis,
Quem sobreviverá às armações,
Quando despertará, o homem, para as reais necessidades do ser,
Vêem notícias de morte,
De luta,
De desespero,
e tantos banquetes paralelos,
e insurgem os pobres,
arrancando de nossas masmorras o egoísmo,
sem esmolas,
sem dádivas,
sem luz ou bênçãos.
A Internet é rápida e voraz,
Mais rápida a mão do punguista,
E correm,
E batem,
E explodem,
Caindo torres de Babel sob o impacto do jato,
Não, o mundo não acabou,
Foi apenas um suspiro,
Um pulo,
Um susto.
O gato sempre cai em pé,
O rio corre para o mar,
E as estrelas se firmam no alto.
Alto?
Os físicos matam os poetas,
No universo,
Tudo é relativo...