Bêbado

Anda trançando as pernas,
conversa fiada... Só fala asneira...
Que triste figura paterna!

Não se cansa de fazer besteira
Cospe, escarra, vomita! Que imundo!
Envergonhando a família inteira!

Lá se vai o pobre vagabundo,
Beber o resto que tem na carteira...
Mais um trago num segundo...

E segue segurando as calças...
Esse palhaço nauseabundo!
Bebendo sua vodka falsa!

Há que se chamar de pai, essa figura?
Meu Deus a tristeza me assalta...
Que fim terá essa criatura?
Mara Andréa Machado
Enviado por Mara Andréa Machado em 22/04/2008
Reeditado em 22/04/2008
Código do texto: T957509