No retrocesso de vidas não vividas
Universos que se cruzam,
Mundos paralelos.
Desconstrutivismo construtivo,
Vidas que se encerram.
Destinos indefinidos,
Em corpos que não erram.
Retrocesso progressivo,
De vidas não vividas.
Ciclos que se quebram
Dentro de ciclos que se criam.
Conclusões preciptadas
De respostas não respondidas,
O silêncio é a melhor resposta
De quem não tem nada a dizer,
Pois não há boca em um rosto
Que nada consegue ver.
Pois não há corpo no corpo
Ou alma na alma,
pois não há vida na vida
Nem agonia na calma,
sobre a face desconhecida
da vida não concretizada.