Sonolência

Cerro os olhos

Para dormir

Com o vazio calmo da solidão.

Espia meu sono de perto,

Como uma sentinela dos sonhos,

Como uma donzela dos bravos.

A calma do olhar

Espalhado no escuro;

Acostuma-se com o nada,

Cheio do egoísmo vazio,

Da contundente cor do sono.

Com as luzes

Apagam-se meus olhos;

E reacendem-se instintivamente

Meus sonhos deixados lá atrás.

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 14/04/2008
Código do texto: T945793
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