Sonolência
Cerro os olhos
Para dormir
Com o vazio calmo da solidão.
Espia meu sono de perto,
Como uma sentinela dos sonhos,
Como uma donzela dos bravos.
A calma do olhar
Espalhado no escuro;
Acostuma-se com o nada,
Cheio do egoísmo vazio,
Da contundente cor do sono.
Com as luzes
Apagam-se meus olhos;
E reacendem-se instintivamente
Meus sonhos deixados lá atrás.