Ordem e paz
Abaixo a estupidez dos idiotas!
A basbaquice da coca
A violência do crime,
Me incrimine!
Quem me ouviu falar de dor.
A frase do estandarte não é mais
Progresso, mas ordem e paz!
Ah! Miríades celestes,
Na saga do homem houvesse
Mais amor e menos prece
Certamente a opressão,
Prima-irmã da escravidão
Não seria a retórica
Dos tiranos sem a razão.
Abaixo a prática da guerra,
Essa grande merda!
Não quero Hiroshima
Vomito Nagazaki!
Prefiro o sorriso da criança.
Eu quero paz,
Só paz me satisfaz.
Bagdá, Saigon, Hanói
Heróis?
Bombas sob o ventre do solo
O Bum! De mil granadas,
Crianças mutiladas!
Pecado contra a vida,
Genocídio!
Vomito genocidas!
Abaixo a coca, não quero baseado.
Tédio!
Não quero vida inocente
Tropeçando no apartamento,
Beijando a grama, último ato de amor.
Horror!
As palavras ferem como navalha
Ri-se o canalha
Quando falo de paz... Quando falo de paz.
Cabo Frio, 13/04/2008 Olympio Ramos.