Entre Cegos e Imãs

Carros partem, e voam, para a lua

Enquanto olhamos uns para os outros

E enxergamos a nova realidade

E as mascaras rolam pelo chão

Perdem suas asas

E afundam no pantano das mentiras suaves

A cidade acende suas lamparinas

E fecha seus olhos, e esquece

Nossos devaneios vem a tona

Os lobos descem de seus livros

Erguem suas presas, nos encaram

E a poesia se ergue pelas praças

E tudo se entorpece

Em um unico estalo

por instantes tens asas e tens garras

E acredita que pode fugir do imã

E antes que os magos novamente me derrubem

Eu lhe escreverei um bilhete

Jim Holliday
Enviado por Jim Holliday em 07/04/2008
Código do texto: T935935
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