Cenas do infinito

Ruídos difusos numa manhã taciturna

De quando e quando

Detalham em meu coração

Endechas magoadas,

Embevecidas pela dor funda

De sonhos e quimeras

Inundados pela ausência tua.

E a sombras dos meus passos

Vestidos de saudade

Nas profundezas de outonos sem fins

Rodopiam pensamentos largos

No cinza magro do infinito.

Jane

São Paulo, 01 de Abril 2008.