Ninguém é ou foi!

Entremeios de ti

e assim esteja e seja a minha arte

e tudo o que te ferir seja sagrado

e nada do que eu te disser seja verdade.

Nos meus ficados,

o teu olho não alcança

e qualquer brisa mansa

é vento inoportuno aos teus barcos.

Nós queremos estar no mundo,

cada qual a sevar seus absurdos

sem sermos maus.

Há em nós a visita do estranho

e se pecamos,

nosso pecado não tem qualquer tamanho.

Somos os inocentes culpados,

as mãos que pediram,

os olhos que não viram

e, portanto,

nada somos de nada!