Sem Título
Tantos invernos passam
Cada plano com um traço
Quando a ceifadora baila a valsa da meia-noite
A morte não tem perdão
Muito menos misericórdia
Cada nome riscado em sua lista
Cada sepultura erguida no espaço
Quando uma alma é realmente válida
Suas mão frígidas a escrever
Contos mais belos que mil e uma noites
Biografia fúnebre a ser escrita
Mãos gélidas que escrevem um livro de infinitas páginas
Que sua lágrimas se fazem tinta
Com perdão de inúmeras condenações
Livros abandonados em planos
Escritos por antigos arcanos
Feitiços que pela beleza mitológica
Se fazem proibidos aos humanos
Cantos triunfantes
Glória em esquecimento
O livro da morte jaz escrito
Mas para nunca encontrado ser
Não há amor que possa demonstrar
Se realmente valido és
O cavaleiro do juizo final
Tempos perdidos em pergaminhos escritos