Sem Título

Tantos invernos passam

Cada plano com um traço

Quando a ceifadora baila a valsa da meia-noite

A morte não tem perdão

Muito menos misericórdia

Cada nome riscado em sua lista

Cada sepultura erguida no espaço

Quando uma alma é realmente válida

Suas mão frígidas a escrever

Contos mais belos que mil e uma noites

Biografia fúnebre a ser escrita

Mãos gélidas que escrevem um livro de infinitas páginas

Que sua lágrimas se fazem tinta

Com perdão de inúmeras condenações

Livros abandonados em planos

Escritos por antigos arcanos

Feitiços que pela beleza mitológica

Se fazem proibidos aos humanos

Cantos triunfantes

Glória em esquecimento

O livro da morte jaz escrito

Mas para nunca encontrado ser

Não há amor que possa demonstrar

Se realmente valido és

O cavaleiro do juizo final

Tempos perdidos em pergaminhos escritos

Marcos Ses
Enviado por Marcos Ses em 15/03/2008
Código do texto: T902733