Covas da Ditadura

De repente a verdade

Não parece mais certa

Tu em covas de falsidade

Em tocaia e alerta.

De repente o quente se tornou frio

A espera incerta pelo nada

O fim da busca pela vaca profana no cio

Encontrada enfim em sua antiga morada.

Nada dos versos do Caetano ou Chico

Que cantavam a Ditadura em sua sinuca de bico

E a podridão militar.

Nada de exílios lá fora

Massacres lembrados no agora

E segredos que não se pode calar.

>>> De repente... Associei ao surrealismo...

HM Estork CCoelho
Enviado por HM Estork CCoelho em 23/12/2005
Código do texto: T89615