Covas da Ditadura
De repente a verdade
Não parece mais certa
Tu em covas de falsidade
Em tocaia e alerta.
De repente o quente se tornou frio
A espera incerta pelo nada
O fim da busca pela vaca profana no cio
Encontrada enfim em sua antiga morada.
Nada dos versos do Caetano ou Chico
Que cantavam a Ditadura em sua sinuca de bico
E a podridão militar.
Nada de exílios lá fora
Massacres lembrados no agora
E segredos que não se pode calar.
>>> De repente... Associei ao surrealismo...