O TEMPO

AGORA QUE O TEMPO ESCORREU...

AS FRESTAS FECHARAM-SE NUM ÁTIMO

ANTES QUE A HORA MORTA INVADISSE

O MEU FUTURO...

FUTURO QUE NÃO EXISTE A NÃO SER NO HOJE

E HOJE... QUERO AGARRAR O SEM-TEMPO

SORVENDO COM DELEITE OS PARALELISMOS

QUE ME PERMITA DEIXAR DE SER.

SIM! QUERO MODELAR MEU AGORA COM O PÓ

O PÓ QUE CAI, LEVADO AO VENTO...

A PELE QUE É HISTÓRIA DE QUEM UM DIA FUI!

ENTÃO, PODEREI ABRIR MÃO DO TEMPO

QUE ACORRENTA O ESPAÇO DA VIDA QUE SOU?

POSSO?

SÓ O DESEJO PODERÁ CRIAR VÍNCULOS COM O PASSADO

E DEIXAR RESPIRAR O PRESENTE.

Seilla Carvalho

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 25/02/2008
Código do texto: T875129
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