O TEMPO
AGORA QUE O TEMPO ESCORREU...
AS FRESTAS FECHARAM-SE NUM ÁTIMO
ANTES QUE A HORA MORTA INVADISSE
O MEU FUTURO...
FUTURO QUE NÃO EXISTE A NÃO SER NO HOJE
E HOJE... QUERO AGARRAR O SEM-TEMPO
SORVENDO COM DELEITE OS PARALELISMOS
QUE ME PERMITA DEIXAR DE SER.
SIM! QUERO MODELAR MEU AGORA COM O PÓ
O PÓ QUE CAI, LEVADO AO VENTO...
A PELE QUE É HISTÓRIA DE QUEM UM DIA FUI!
ENTÃO, PODEREI ABRIR MÃO DO TEMPO
QUE ACORRENTA O ESPAÇO DA VIDA QUE SOU?
POSSO?
SÓ O DESEJO PODERÁ CRIAR VÍNCULOS COM O PASSADO
E DEIXAR RESPIRAR O PRESENTE.
Seilla Carvalho