SEM DESTINO

Olhei o céu, azul marinho...
Pretensão de colher estrelas
sem ter mapa, e sem ser adivinho,
sem ter varinha mágica,
fui perseguindo um caminho
só pelo poder da palavra.

Mistério profundo,
avancei em direção ao nada.
Pirata de mim mesma,
me roubei as alvoradas.

 

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 17/02/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T863932
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