PARABÉNS À MINHA LOUCURA

Quando o azul do céu lembrar de mim;

Eu sei que me dirão adeus as nuvens carregadas;

Será como um princípio nascido no fim;

Será um novo destino, que acharei nas mesmas estradas!

Nem mesmo terei a necessidade de nascer de novo;

Sequer será preciso imolar o meu sacrifício;

Eu vou respirar nas correntes de ar desse sopro;

Eu vou encontrar a terrível dor, que me dará imenso alívio!

Meus gritos serão abafados por minhas gargalhadas;

Minha nova escrita ficará nas marcas que a borracha deixar;

Minhas mentiras falarão, quando por suas verdades forem atadas;

Eu verei um homem feliz, quando meus olhos pararem de me olhar!

Eu vou esticar as mãos e me tirar desse poço profundo;

Vou amar o meu conflito interior, antes que da paz eu venha desistir;

Um dia minha loucura há de ser mais viável que esse presente mundo;

No dia em que minha alegria puder chorar, o meu sofrimento irá sorrir!!

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 13/02/2008
Código do texto: T857636
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