O SEGREDO HOMEM
Embrenhei-me pelo labirinto
escuro da adversidade
e enfrentei os sombrios matizes
de minha imaginação.
Caminhei encostado às paredes
dos sentimentos
e pisei no solo molhado
das idéias escorregadias.
Parei um instante no percurso
porque bati a cabeça
no teto das afirmações maliciosas.
Continuei com ânimo reconfortado
ao sentir o guia
pegar a minha mão
e conduzir-me pela força das convicções.
Saí pela porta aberta
E sofri com o frio das soluções.
As adversidades tiraram-me
o gosto de viver,
mas a imaginação me ajudou
a encontrar novas idéias.
A incerteza das minhas idéias,
se boas ou más,
se certas ou erradas,
se aceitas ou repudiadas,
deixou que corresse
atrás das afirmações alheias.
As afirmações maliciosas dos outros
assustaram-me
e uma ferida na alma
começou a incomodar-me.
Foi quando você apareceu
e minha mão agarrou,
pelo resto do percurso guiou,
na porta de saída me deixou.
Convicto de meu sucesso final
o mundo de frente encarei.
Mas, ai!
O peso da responsabilidade
minha firmeza abalou!
As soluções são todas frias,
feitas por quem não as pode fazer,
engenhadas por quem não as deve conceber,
corrigidas por quem
maiores erros cometeu,
censuradas por quem
mais burrices perdoou
e revisadas por quem
nem filosofia de vida não tem!
Olhei para trás.
Lá ficou o labirinto
de onde você me tirou.
Ao meu redor, no entanto
nada de excepcional encontrei.
Uma questão insolúvel existe:!
Qual a fonte
que a água deste copo gerou?
E qual a idéia
que o medo no homem impregnou,
quando sozinho não consegue
se livrar
das artimanhas que a vida colocou?!...
Embrenhei-me pelo labirinto
escuro da adversidade
e enfrentei os sombrios matizes
de minha imaginação.
Caminhei encostado às paredes
dos sentimentos
e pisei no solo molhado
das idéias escorregadias.
Parei um instante no percurso
porque bati a cabeça
no teto das afirmações maliciosas.
Continuei com ânimo reconfortado
ao sentir o guia
pegar a minha mão
e conduzir-me pela força das convicções.
Saí pela porta aberta
E sofri com o frio das soluções.
As adversidades tiraram-me
o gosto de viver,
mas a imaginação me ajudou
a encontrar novas idéias.
A incerteza das minhas idéias,
se boas ou más,
se certas ou erradas,
se aceitas ou repudiadas,
deixou que corresse
atrás das afirmações alheias.
As afirmações maliciosas dos outros
assustaram-me
e uma ferida na alma
começou a incomodar-me.
Foi quando você apareceu
e minha mão agarrou,
pelo resto do percurso guiou,
na porta de saída me deixou.
Convicto de meu sucesso final
o mundo de frente encarei.
Mas, ai!
O peso da responsabilidade
minha firmeza abalou!
As soluções são todas frias,
feitas por quem não as pode fazer,
engenhadas por quem não as deve conceber,
corrigidas por quem
maiores erros cometeu,
censuradas por quem
mais burrices perdoou
e revisadas por quem
nem filosofia de vida não tem!
Olhei para trás.
Lá ficou o labirinto
de onde você me tirou.
Ao meu redor, no entanto
nada de excepcional encontrei.
Uma questão insolúvel existe:!
Qual a fonte
que a água deste copo gerou?
E qual a idéia
que o medo no homem impregnou,
quando sozinho não consegue
se livrar
das artimanhas que a vida colocou?!...