Plenitude
Encontro a plenitude
Quando tudo em volta se cala.
Presente se faz a quietude
Na simples ausência da fala.
Os pés saem do chão
Flutuam em nuvens e plumas.
Encontro-me na noite sem visão
Entre neblinas e brumas.
No ar o cheiro de almíscar
Nos lábios o sabor envolvente do absinto
Em todo lugar te vejo sucinto.
Poucas palavras que falas
Seus olhos ao contrário... Inflamam.
As relvas na madrugada nos chamam.
SP 30/11/2005