PROMESSAS PROIBIDAS

Prolóquios sublimes
divagam em prantos
nas procuras vacilantes
das grandezas ausentes...
Pinceladas de aurora
nas cores proejadas
de mares distantes...
Liberdades acalentadas
em primevos perdidos...
Mentiras desmoronadas
castelos ruídos...
Nos anseios da espera
apenas vozes sussurram
em palingenesias
pansófias pantagruélicas
promessas proibidas!...

           Ipuã, 3 de junho de 1968.