Castelo resoluto

No alto de uma colina

Aos pés de um velho castelo

Vislumbre um cachorro alazão

E um cavalo caramelo

Por entre rochedos cinzentos

Pinheiro, eucalipto, martelos

Horizonte tenso e sombrio

Penetrado por torres aleatórias

Lobos ousados uivantes

Em noites de lua cheia

Pássaros alados razantes

Emitindo sons de sereias

Só não dá pra ver de antemão

O olhar atento anfitrião

Do célebre morador do castelo

Onipresente em sentinela

Com fino trato e elegância

Surge de perto e a distância

Em controle remoto do Império

Absoluto, abstrato e resoluto