As Almas Perdidas

Dois muros paralelos,

distantes entre si por milímetros,

moradias geminadas,

pares nunca vistos,

sons distantes a todo instante.

A batida dos corações,

unidos sem sintonia,

por tempo indefinido.

Aromas sentidos com a brisa do luar,

fogueiras queimam como incenso,

e fragrâncias perfumam a alma:

almíscar e sândalos.

Cores âmbar,

brilho dos olhos verdes e azuis,

céus de imenso azul,

ondas nas nuvens flutuam,

e as almas dançam,

tentando se encontrar.

Destino cruel,

pelo muro imposto

sobre as linhas do universo.

A luz de um sabre,

focando o começo e o fim

de um novo recomeço.

Nando Pinheiro
Enviado por Nando Pinheiro em 11/02/2025
Código do texto: T8262505
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