Circo dos Horrores

Mundo frio,com nuvens pesadas e cenários opacos

Secou-se o rio, de águas paradas e ânimos fracos

A Vida por um fio,Almas cansadas e lamentos de fracassos

O caminho não viu, de largas passadas e corações aos pedaços...

Onde está o brio, as tantas gargalhadas,preenchendo os espaços?

A boca que um dia sorriu,é chuva enlamaçada enchendo poços rasos...

Flutuando no próprio vazio, com visões abstratas de sabores amargos

Espírito arredio,em memórias amontoadas de um corpo em trapos

O caminho é sem desvio, com distrações baratas e sonhos em maços

Liberdade num sopro e um assobio, no rosto tapas em vez de afagos

De Egos no cio, com fachadas camufladas que vão causando estragos

Princípio doentio, de mentes controladas que da Perdição são reles sacos...

Embaralho o atavio, pois, as ilusões estão abrigadas em monstros tentaculados

Que as gargantas, contraiu, por palavras vomitadas apresentando mórbido espetáculo

Em público o ridículo pariu: dependência cultuada que em um pedestal, exaltados

A ausência de cônscio não é enxergada, mesmo com olhos esbugalhados...

Este trabalho está licenciado sob CC BY-NC-ND 4.0