Trago de existência
Porto uma condição congênita fatal: Viver.
Eu vendi meus olhos para o eclipse solar anular.
Doei minha voz para a experiência de queimar um trago de existência.
Perdi meu sustento por ser quem sou e não calar diante de egos inflados.
O que me sobra agora é meu lar.
E o que resta é ser a artista que já sou.