SENTIDO
Vestes secas de túmido infatigável laços de pranto:
-No rochedo da dor a ânfora de patíbulos de andanças se sorve de abobodas de silêncio e distâncias.
Lágrimas de aurora
Que soletra os fragmentos de sal tecidos na soledade das tétricas portas de banzo.
Quando deixo as estrelas se afastarem desse langor de bramidos matutos: apenas abro a porta e escuto as chaves inclinadas serem o nome que despede tantas presenças. E o prateado que reluz no espelho dedilha as migalhas destes descaminhos enquanto sento na cadeira e o sol dobra as pálpebra deste dia semeado no instante que suturam a palidez e a alada braçada de penumbra no recosto das horas.
Ali.
Onde os caminhos são chegadas sem nome.