QUADRO LÍQUIDO
Pinto como se colasse palavras coloridas.
Arrasto meus versos pelos sentimentos
E deixo um rastro para livre interpretação
Para quem vê o sol como castigo
E a noite como abrigo da ansiedade
Pois o sol virá de novo, mansamente
Para açoitar a pele nua e crua
Até extrair a mais robusta fadiga
Para alimentar quem da varanda
Se refresque e usufrua da mais valia.