ROLETE
Francisco de Paula Melo Aguiar
Bagaço vem do rolete
Da cana de açúcar
Cortada com trinchete
Para assim degustar.
Rolete chupado
Nem porco quer
É assim abandonado
Onde bem convier.
Bagaço amarga
Como suor e fel
De burro de carga
Carregando mel.
Rolete é de cana
E bagaço também
Como doce se engana
Na missa dizendo amém.