ROLETE

Francisco de Paula Melo Aguiar

Bagaço vem do rolete

Da cana de açúcar

Cortada com trinchete

Para assim degustar.

Rolete chupado

Nem porco quer

É assim abandonado

Onde bem convier.

Bagaço amarga

Como suor e fel

De burro de carga

Carregando mel.

Rolete é de cana

E bagaço também

Como doce se engana

Na missa dizendo amém.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 24/09/2024
Reeditado em 24/09/2024
Código do texto: T8158998
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