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O Encanto das Penas ao Vento

 

 

Nas sombras da mata escondida,

Ayara surge em pleno fulgor,

Suas penas ao vento são vida,

Despertando no peito um calor,

Queima o desejo, envolve o amor.

 

Seu olhar é o brilho da lua,

Que reflete na noite silente,

Cada gesto, promessa nua,

Num toque de brisa envolvente,

Atração que sussurra e mente.

 

Os homens, perdidos, a seguem,

Hipnotizados pelo seu dançar,

Penas que ao vento não negam,

O desejo que vem a queimar,

Um feitiço difícil de quebrar.

 

Seu corpo desliza na mata,

A floresta respira paixão,

Na alma de quem ela ata,

Não há mais fuga ou salvação,

Somente a entrega sem razão.

 

E assim, na penumbra, ela some,

Levando consigo o querer,

Deixa o eco do próprio nome,

Ayara, mistério a envolver,

Um encanto que faz renascer.

 

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Histórias que fazem parte das Lendas e Mitos aqui do meu estado.