SENZALA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Senzala é lugar de escravidão
Quando tudo assim é digital
De coletivo e de solidão
Onde todo mundo é igual.
Senzala é lugar de escravidão
É o CadÚnico da pobreza
Para receber ajuda, água e pão
E assim não declarar a riqueza.
Senzala é lugar de escravidão
Do quero, do posso e do mando
Em toda e qualquer organização
Que tem a tecla de comando.
Senzala é lugar de escravidão
Das milícias presentes do dia
Seja da oposição ou da situação
Pelo sim e pelo não é a bizarria.