FLORESTA INTERIOR

Perdida na floresta, vasta e verde,

Onde o céu se esconde,

O ar úmido e quente sufoca minha essência,

E as formigas, guardiãs, cravam-se em minha alma.

A sede me consome, sem água para saciar,

Até que a chuva começa a cair.

Acolho cada gota com fervor,

E o frescor finalmente envolve o meu ser.

Adiante, encontro um rio,

Como serpente, guia meu caminho.

Ando às margens, envolta em seu trajeto,

Desvendo a paisagem, que me faz refletir,

O céu, agora límpido, sorri neste seguir.

A liberdade me abraça com suavidade,

Após tanto andar, encontro uma cabana sem finalidade.

Será abrigo passageiro a me tentar?

Entro, descanso, mas sinto o mundo a me chamar.

Ainda há trilhas ocultas a me atrair,

Parto, e em outra estrada decido seguir,

Cansada, mas firme, meu lar vou descobrir.

Finalmente o encontro,

Mesmo neste mundo de incertezas sem fim.

Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 25/08/2024
Reeditado em 25/08/2024
Código do texto: T8136635
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