Entrelaçamento Quântico e um Amor Impossível

Poesia:

Entrelaçamento Quântico e um Amor Impossível

Em um labirinto de átomos, onde a alma se perde,

Uma mulher, enigma quântico, meu coração ferve.

Seus olhos, buracos negros, sugam a minha luz,

Em um universo paralelo, onde o amor se confunde.

Eletrões dançam em sua órbita, um balé frenético,

Indeterminismo quântico, um destino poético.

Minha mente, um observador, tenta desvendar,

Mas a realidade se esvai, em um piscar de olhar.

Entrelaçados, como partículas, distantes e unidos,

Um amor impossível, em leis quânticas divididos.

Sua beleza, uma constante, em qualquer dimensão,

Mas meu alcance, limitado, pela incerteza.

Quero ser o fóton que a encontra, em qualquer espaço-tempo,

Mas a dualidade onda-partícula, me impede de ser alguém.

Em um mar de possibilidades, a esperança se afoga,

Em um amor quântico, onde a alma se droga.

Observações:

* Buracos negros: Representam a profundidade e o mistério dos olhos da mulher, algo que atrai, mas também afasta.

* Eletrões dançando: Simboliza a agitação interna da mulher, sua complexidade e a rapidez com que seus pensamentos se movem.

* Indeterminismo quântico: Representa a impossibilidade de prever com precisão o comportamento da mulher e o desenrolar do relacionamento.

* Observador: O eu lírico se coloca como um observador, tentando entender a mulher, mas sendo limitado pela natureza quântica do amor.

* Entrelaçados: Refere-se ao conceito de entrelaçamento quântico, onde duas partículas estão conectadas, independentemente da distância.

* Fóton: É a partícula de luz, representando a esperança do eu lírico de alcançar a mulher.

* Dualidade onda-partícula: Refere-se à natureza dual da luz e de outras partículas, que podem se comportar como onda ou partícula, dependendo da situação, simbolizando a impossibilidade de definir a natureza do amor.

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A poesia busca criar uma atmosfera sombria e melancólica, explorando a ideia de um amor impossível, comparado aos mistérios do universo quântico.

A mulher é retratada como uma figura inalcançável e complexa, enquanto o eu lírico se vê preso a um amor que desafia as leis da física e da razão.

Amélia

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Sanchez

Amélia Sanchez
Enviado por Amélia Sanchez em 24/08/2024
Reeditado em 24/08/2024
Código do texto: T8135960
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