Nenhuma morte repousa em seu feitiço

A arte escorre pelas paredes da existência

Transmisoginia, sombra que se dissipa

Viver, ato de insubmissão

Resistir, verbo enraizado no caos

Suas magias, palavras frágeis

Não cortam a carne do espírito

Nenhuma morte repousa em seu feitiço

O veneno goteja, mas é para vocês

No cenário em preto e branco de um filme noir

O jazz sussurra segredos ocultos

Sinta o gosto amargo da própria criação

Bebam, bebam o veneno que destilaram

M.V.

Agosto de 2024

MV Marcos Vinícius Belarmino
Enviado por MV Marcos Vinícius Belarmino em 07/08/2024
Código do texto: T8123762
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