Nos ponteiros do tempo - Instantes - LVI
Eu honro
tua boca que
beija meus verbos
secretos,
eu honro
teu ser que me
faz acalmar meus
vendavais;
eu honro
teus ouvidos sábios
que transformam minhas
loucuras em poesias,
em honro
o homem que és
porque é unicamente
ele o que faz brotar
a feminidade em mim;
em honro
tua existência
porque na roda
da vida você já
estava destinado
para mim.
Verbos curvados:
- Dá- me a honra desta vida!